O curso (Ressignificar os medos na maturidade) se desenvolveu com um grupo que se uniu muito por meio dos novos conhecimentos e experiências transpessoais vivenciadas. Ouvimos os medos, com muito respeito e compaixão, à medida que iam explicando suas mandalas do medo. Choramos junto. Acordamos nossa criança divina e com sua alegria, cantamos e dançamos. E finalizamos com os nossos sonhos expressos na mandala da Cura.
Começamos assim, O Caminho de Compostela, que é o momento de dar um passo a mais, a mesma mensagem do peregrino de Compostela: dar um passo a mais.
A nossa evolução na vida, em busca do equilíbrio, da felicidade, nem sempre consiste em ter grandes idéias e maravilhosos projetos, mas em dar um passo a mais, a partir de onde nos encontramos, sem nos comparar uns aos outros. Para chegarmos ao alvo, cada um de nós precisa percorrer um longo e singular caminho. O importante é dar um passo a mais. O ponto onde paramos é o começo do caminho que prossegue. É esse passo a mais que resgata o desejo e a vontade da Vida, que vem se dirigindo ao encontro de cada um de nós.
Tivemos a escolha entre uma “vida perdida” e uma “vida escolhida e doada”.
E terminamos o curso começando uma nova caminhada, lembrando que a cada degrau que subimos na nossa escada da vida, haverá um novo desejo como também um novo medo. Só que agora aprendemos a enfrentá-los!
“Somos assim.
Sonhamos o voo, mas tememos as alturas. Para voar, é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o vôo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Mas é isto que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos o vôo por gaiolas. As gaiolas são lugar onde as certezas moram.”
(Rubem Alves)
Vamos abrir a portinha da nossa gaiola!
Minha gratidão aos participantes desse curso.