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Tudo sobre Maturidade, por Mariúza Pelloso Lima


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Projeto Cinevita – Para sempre Alice

Para_sempre_Alice_Maturidade          Julianne Moore, interpreta uma mulher de 50 anos, que se vê acometida pela doença de Alzheimer precocemente. Neurolinguista, com uma carreira brilhante, percebe que algo estranho está lhe acontecendo, pois começa a ter lapsos de memória nas aulas que ministra na universidade; e também, quando ela não consegue se lembrar aonde está correndo, se exercitando no campus da universidade. Procura um neurologista e após alguns exames recebe o diagnóstica de Alzheimer genético, muito raro.

          Usa seu celular como uma ferramenta para estimular seu cérebro, para evitar o declínio cognitivo rápido e ao mesmo tempo para se observar, verificar o desenrolar de sua doença, até que se esquece onde o colocou.

          Astutamente, planeja sua morte pelo notebook, dando a si mesma, orientações para serem executadas quando não mais tiver lucidez suficiente para compreendê-las.

          O que faz uma pessoa tão inteligente, programar sua morte, como nesse caso?

          Medo, pavor do que virá-a-ser? Receio de ficar totalmente dependente de outrem? Receio de atrapalhar a vida da família?

          Na trama do filme, podemos ver a Alice como vítima e como espectadora de si mesma, ambas impotentes frente a doença. Aos poucos, vemos a dissolução de quem era Alice e seu desaparecimento como pessoa atuante. Resta sua história.

          Muito merecido o Oscar pela interpretação de Julianne Moore.

          Lindo filme, pois nos mostra que a Vida é para ser vivida plenamente, pois não temos como controlar algo que já foi determinado geneticamente. Ainda não!

 


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Projeto Cinevita – Diário de uma paixão

Diario_de_uma_paixao_Maturidade

 

 

“Para Noah,

A história de nossas vidas.

Leia para mim e eu voltarei para você.

Allie”

 

          É uma história comovente de um amor que resistiu às inúmeras intempéries da vida de Noah e Allie.

          O filme nos mostra um vendedor aposentado (James Garner) que visita continuamente uma senhora (Gena Rowlands) em um asilo, pelo fato dela ter ficado sem memória. Nesses encontros, ele lê uma história que foi escrita em um caderno, e a senhora sempre se emociona muito.

          Como Allie se sente, aprisionada em sua mente, quando Noah se adoenta?

          É possível reviver o amor em alguns segundos, antes que a mente o apague novamente?

          Como diz Allie para Noah:  “Acha que nosso amor pode fazer milagres?”

          Acha que nosso amor poderia nos levar embora juntos?

          E Noah responde: “Eu acho que ele pode fazer o que quisermos. Amo você.”

          E Allie afirma: “Também te amo.”


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Projeto Cinevita – PHILOMENA

Philomena_Maturidade

 

 

“PHILOMENA”

Com Judi Dench e Steve Coogan

 

          O filme é uma comédia onde observamos uma mãe adolescente, praticamente sem noção alguma de sexo, se vê obrigada a parir em um convento e após uns dois anos, ver seu filho ser vendido pelas freiras para um casal estranho.

          Após cinqüenta anos, sua recente família fica sabendo da existência desse irmão e ajudam sua mãe a encontrá-lo, contratando um jornalista famoso que pretende posteriormente escrever a história.

          Cria-se um intenso laço de afetividade entre o jornalista pernóstico e Philomena, uma humilde e sábia mulher.

          A busca pelo filho mostra a garra , a força, a coragem e o amor de uma mãe que não desiste até encontrá-lo. E principalmente, sua sabedoria, em compreendê-lo e resgatá-lo para a eternidade.

          Para esse amor sufocado por tantos anos e pelos seu sofrimento, assim como acontece com muitas mães nesse mundo, que não puderam pegar seus filhos nos braços e niná-los, por inúmeras questões, há uma prece que exprime o que todas essas mães desejam no mais profundo do seu ser:

“Que a estrada se abra à sua frente,

Que o vento sopre levemente às suas costas

Que o sol brilhe morno e suave em sua face, 

Que a chuva caia de mansinho em seus campos…

E, até que nos encontremos de novo,

Que Deus lhe guarde na palma de Suas mãos”.


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Projeto Cinevita – O mordomo da Casa Branca

Mordomo_Maturidade

 

 

 

Apreciação do Filme O mordomo da Casa Branca

Direção Lee Daniels

         

 

          O filme conta a história do mordomo Cecil Gaines (Forest Witaker) que por sete mandatos presidenciais serviu fielmente à Casa Branca, entre 1957 a 1986.

          Negro, desde pequeno aprendeu a ser obediente aos patrões brancos, sofrendo muitas injustiças e abusos morais.

          Ele se tornou uma testemunha ocular da história dos Estados  Unidos e das negociações de bastidor do Salão Oval, em momentos que o movimento de direitos civis desabrocha na sociedade americana.

          Sua dedicação ao trabalho, sempre subserviente, o afastou  de sua esposa e criou muitos conflitos com seu filho mais velho, opositor ao sistema, e também não aceitava a passividade do pai diante dos maus tratos recebidos pelos negros.

          Até que na velhice, o mordomo rompeu seu silêncio e manifestou publicamente com o filho, sua posição e crenças frente ao problema racial. E resgatou seu direito de ser cidadão americano e o respeito pelo filho.

          Reflexões: O mordomo acompanhou silenciosamente a evolução das leis que diziam respeito ao problema racial, participando passivamente dessa construção histórica, até que rompeu com tudo que o aprisionava para que ele se sentisse respeitado como cidadão. Deu um basta! Acreditou que era possível mudar, e lutou para isso.

          Assim como o velho mordomo, será que não estamos aceitando tudo passivamente, deixando passar oportunidades para mudarmos a realidade brasileira, nos quesitos morais, sociais, econômicos e éticos? Será que não é hora de  batalharmos por melhores condições para nossas vidas na maturidade e velhice?

          Pelas nossas escolhas e ações construímos nossa história. Enquanto categoria MATURIDADE, se não lutarmos por nós, quem o fará?


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O Quarteto – A velhice também faz parte da vida!

O Quarteto Maturidade

 

 

 

Apreciação do Filme O Quarteto
Dirigido por Dustin Hoffman

 

          Esse filme é uma comédia em que atores veteranos do palco britânico, maiores estrelas da música, vivem juntos, após a aposentadoria, em uma Instituição reservada para grandes artistas.

          Nessa moradia, Cissy, Wilfred e Reggie, continuam explorando seus talentos musicais, e com muita harmonia. Todos os anos, os residentes fazem um concerto para angariar fundos para a Instituição.

          Tudo começa a mudar quando Jean, uma artista, outrora muito aclamada, mas de um ego exacerbado, se muda para o local e reencontra seu ex-marido Reggie. Os quatro artistas formavam em tempos passados, um quarteto excepcional na música.

          Jean se recusa a cantar novamente com os amigos no concerto, por insegurança, pelo receio de não conseguir alcançar os tons exigidos nas melodias.

          No contato com os amigos, começa a repensar sua decisão e redescobre outro sentido para sua vida.

          Reflexões: Na maturidade é o momento de viver o aqui e agora, sem grandes exigências, sem receio das críticas. Por que não aceitar o que somos e diminuir o ego inflado pelo orgulho?

          Não há como retroceder no tempo. A velhice também faz parte da vida. Saber saboreá-la, com amor e alegria é uma bênção! E nunca é tarde para retomar o amor.