Há uns anos atrás , vi um vídeo do Roberto Shinyashiki, chamado Felicidade, que me fez refletir muito e ter coragem de ir em busca dos meus sonhos mais almejados. Ele iniciava com essa pergunta: O que você faria se soubesse que iria morrer amanhã?
Nas entrevistas que fez, houve muitas respostas, como: “Ah, eu ficaria o dia todo com minha família”; “Eu diria para as pessoas o que realmente eu penso delas”; “Eu faria as pazes com meus pais pois não converso com eles há muito tempo”. “Eu perdoaria meu marido…”
Ele nos pergunta: será que é preciso estar à beira da morte para fazermos coisas que realmente nos são importantes? Será que é preciso ver nosso ente querido entubado numa cama hospitalar para lhe dizer o quanto o ama?
Geralmente vivemos no passado, lembrando de bons ou maus momentos, fervilhando nossa mente com situações que não têm como revivê-las ou mudá-las. Ou, pensando no futuro, fazendo inúmeros planos, querendo controlar tudo o que a vida poderá nos oferecer.
Imaginar um futuro melhor nos traz esperança e uma antecipação de prazer. Imaginá-lo pior, nos traz ansiedade.
E o presente? Como o vivemos?
Construimos nossa vida no presente e temos de permitir que ele aconteça. O eterno presente é o espaço dentro do qual se desenvolve toda a nossa vida. A vida é agora. É tudo que existe.
“Nada existe fora do agora. O passado e o futuro não são tão reais quanto o presente? Afinal, o passado determina quem somos e de que forma agimos no presente. E os nossos objetivos futuros determinam as atitudes que tomamos no presente”.
Eckhart Tolle
O que nos impede de viver o presente do jeito que queremos vivê-lo? Medo? Vergonha do que os outros dirão? Insegurança? Covardia? Impossibilidades criadas pelas nossas crenças? Orgulho ferido?
Reflita agora: Se fossemos morrer amanhã, quem gostaríamos de abraçar? Para quais pessoas diríamos que as amamos? O que comeríamos de gostoso? Em que lugar gostaríamos de estar? O que faríamos para nos tornarmos mais felizes?
A felicidade somos nós quem a construímos. Ela não vem pronta, embrulhadinha como presente.
Cada um deve colocar seu tijolinho hoje, sem esperar que ninguém o faça por você. Sabemos que somos capazes disso.
Como não vamos morrer amanhã, que tal fazermos tudo isso AGORA?
14/11/2013 às 9:38 am
Eu iria correndo fazer uma ecografía e ligaría pra vc e pra minha mãe! Porque eu não canso de dizer sempre que amo muito todo mundo… Hehehehe.
Um beijão com saudades!
15/11/2013 às 1:19 am
Aprendi com meus pais, que para ser feliz basta estar de bem com o que a vida lhe concedeu, ter respeito e amor aos amigos e não carregar rancor daqueles que não o são. Portanto venho já há muito tempo construindo meu mundo feliz e sempre que posso, procuro dividí-lo com aqueles que mantenho relacionamento.
Pingback: Projeto Acolhimento – Viver para ser feliz e ser feliz para viver! | Portal da Maturidade